As dores musculares são a consequência lógica de uma sessão de treino mais intensiva do que é habitual.
Até recentemente, sempre se acreditou que as dores musculares se deviam aos resíduos de ácido láctico nos músculos após um esforço intensivo ou fora de normal.
A famosa história do ácido láctico.
Na realidade, tendo em conta o fluxo sanguíneo e a vasodilatação existente na altura do esforço, não há mais ácido láctico na parte que foi trabalhada do que no resto do corpo. Se as dores fossem provocadas pelo ácido láctico, deveria ter-se dores no corpo todo. Mas isso não acontece.
O ádido
láctico é eliminado nos minutos a seguir ao esforço físico. Na
realidade, as fibras musculares sofrem micro-rupturas. Os
esforços excêntricos são os que criam mais lesões nesta área.
Exemplo:
Descida de montanha.
Sentar-se numa cadeira.
Num movimento excêntrico, o músculo fornece um esforço enquanto os seus
pontos de inserção se afastam. São esta ruptura e a sua consolidação
que provocam dores. Sabe-se perfeitamente que a aspirina
fluidifica o sangue, mas não tem nada a ver com o ácido láctico; em
contrapartida, a aspirina alivia um pouco as dores provocadas por estas
rupturas.
Ah! Os preconceitos!
A massagem melhora a recuperação e permite evitar o aparecimento
de contracturas.
Praticamente aceites pelos principiantes, ou quando se retoma a
actividade no início de uma temporada, são recomendadas leves sessões que
solicitam um vasto leque de grupos musculares.
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Quando voltar a treinar, evite trabalhar especificamente os bicípetes e os adutores, caso contrário poderá sofrer imensas dores no dia seguinte e principalmente depois.
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Tabela energética dos alimentos |
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